É urgente actuar
.
Resumo da entrevista do JN a Valente Oliveira (VO), vice-presidente da AEP
em 03.Maio.2007
(AEP - Associação Empresarial de Portugal sedeada no Porto e fundada em 1849)
(…)
JN - Há líderes no Norte?
VO - Tenho a vantagem de dizer isto há 30 anos : precisamos de líderes não só científicos (que temos), não só empresariais (que temos), mas políticos.
Precisamos de líderes regionais. Não pode ser um líder local transformado em regional, sem ser legitimado pelo voto regional. Isso é fatal.
O que é que se precisa neste momento?
De alguém com poder de convocatória grande, para convocar as universidades, associações, empresas, serviços, para resolver problemas de isolamento. Não há redes, precisamos de alguém com legitimidade para as tecer.
JN - Há pessoas que podem tornar-se esses líderes?
VO - Acho que sim.
JN - Quer identificar?
VO - (...)
-----------------------------
(…)
Um estudo de uma Universidade portuense a divulgar factores económicos era (considerado) uma forma de regionalismo provinciano e ultrapassado.
Qualquer, mas qualquer coisa, que fosse relacionada com o Norte, vindo de entidades ou instituições nortenhas significava pequenez, mesquinhez, complexos de inferioridade.
Porém, se uma qualquer instituição alentejana enaltecesse os cantares alentejanos era visto como forma de orgulho e não como um perigo para a integridade nacional.
Ha que ultrapassar este complexo de afirmação na nossa identidade e todos devemos unir-nos com o intuito de melhorarmos, evoluirmos e recuperarmos o estatuto de região líder do país, pois isso não revela problema algum.
Revela sim é competência, dignidade e competitividade. Que são atributos que estão em falta e que se revelam necessários para o processo de recuperação económica da região.
Deixemos de ter os complexos de que quem reclama é como quem mendiga.
Quem reclama é porque quer mais. É porque se sente injustiçado. É porque quer crescer e não pode.
Deixem-nos respirar e seguir caminho pelos nossos pés.
(AEP - Associação Empresarial de Portugal sedeada no Porto e fundada em 1849)
(…)
JN - Há líderes no Norte?
VO - Tenho a vantagem de dizer isto há 30 anos : precisamos de líderes não só científicos (que temos), não só empresariais (que temos), mas políticos.
Precisamos de líderes regionais. Não pode ser um líder local transformado em regional, sem ser legitimado pelo voto regional. Isso é fatal.
O que é que se precisa neste momento?
De alguém com poder de convocatória grande, para convocar as universidades, associações, empresas, serviços, para resolver problemas de isolamento. Não há redes, precisamos de alguém com legitimidade para as tecer.
JN - Há pessoas que podem tornar-se esses líderes?
VO - Acho que sim.
JN - Quer identificar?
VO - (...)
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(…)
Um estudo de uma Universidade portuense a divulgar factores económicos era (considerado) uma forma de regionalismo provinciano e ultrapassado.
Qualquer, mas qualquer coisa, que fosse relacionada com o Norte, vindo de entidades ou instituições nortenhas significava pequenez, mesquinhez, complexos de inferioridade.
Porém, se uma qualquer instituição alentejana enaltecesse os cantares alentejanos era visto como forma de orgulho e não como um perigo para a integridade nacional.
Ha que ultrapassar este complexo de afirmação na nossa identidade e todos devemos unir-nos com o intuito de melhorarmos, evoluirmos e recuperarmos o estatuto de região líder do país, pois isso não revela problema algum.
Revela sim é competência, dignidade e competitividade. Que são atributos que estão em falta e que se revelam necessários para o processo de recuperação económica da região.
Deixemos de ter os complexos de que quem reclama é como quem mendiga.
Quem reclama é porque quer mais. É porque se sente injustiçado. É porque quer crescer e não pode.
Deixem-nos respirar e seguir caminho pelos nossos pés.
Evoluiremos. E o país também.
in Calécia
http://calacia.blogspot.com/03/05/2007
in Calécia
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1 comentário:
quanto mais forte e capacidade tem um povo mais ele é criticado por se tentar afirmar e ter orgulho e mais se tenta reduzir e ridicularizar o seu orgulho e identidade.
Acontece isso em Portugal com o Norte Galaico vs Sul mourisco.
Acontece isso no planeta terra com a Europa vs resto do mundo.
Ambos não podem ter orgulho e lutar pelo que é seu porque senão é considerado logo como "crime".
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