quinta-feira, 17 de maio de 2007

Nacionalismo





os temores da oligarquia
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Nacionalismo, é o que a oligarquia do "politicamente correcto" realmente teme…
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Prosseguindo a manipulação intelectual dos mais jovens, o sr. Jaques Rogge, presidente do "Comité Olímpico Internacional" (COI), tem previsto eliminar os hinos e as bandeiras nacionais no seu projecto de celebrar uns futuros Jogos da Juventude, que se disputariam cada quatro anos a partir de 2010.

Misturando, conscientemente, as noções de País e de Nação, o COI prossegue a sua campanha de converter o nacionalismo em algo de "demoníaco".
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O nome Galiza, da província romana, procede da tribo dos moradores na desembocadura do Douro (calecos)- zona da actual cidade de Porto, a velha Portuscale e cale vem de Caleci (galegos, e dizer a etimologia seria Porto dos Galegos).
Prof. Higino Estevez (autor de “Gramática Comparada Del Céltico Antiguo”)

Bom, foi esse nome que se aplicou a todo o noroeste, quando se converter em província romana dividida em três conventos: Lucenses, Austuricenses e Bracarenses; conhecidos a sua vez os conventos por ártabros (do norte), austuricos (do leste), e grovios (celtismo que significa - da terra quente- é dizer do sul.
César Munhiz - PGL - Portal Galego da Língua

O professor Armando Coelho (da Universidade do Porto) tem assinalado que Portugal não pode ficar com uma história política que só é conhecida a partir dos limites do actual Estado: «há informações em termos de pervivências que não são inteligíveis se nós fizermos a nossa história só desde o começo da nossa nacionalidade".

No ano 1998 celebrou-se em Portugal o referendo pela regionalização, onde ganhou a opção que advogava pela continuidade centralista. Mas hoje, quanto já têm transcorrido uns quantos anos desde essa cita; são de novo, numerosas as vozes, que reclamam com força a necessidade de recuperar e implementar a ideia da regionalização. O mal-estar nas periferias, nomeadamente no norte, não deixa de acrescentar-se cada dia, agravado pelos desequilíbrios territoriais que o modelo actual tem propugnado.

Nesta ordem de coisas, a nossa proposta lançada desde a Galiza (…) seria dirigida cara a ideia de tentar levar a termo um novo processo de descentralização, na linha do que estabelece a própria Constituição da República. Processo pelo qual, o norte do país (conformado pelas actuais províncias de Douro, Minho e Trás-os-Montes), fosse englobado numa só entidade regional autónoma …

Esta nova Galiza portuguesa viria entroncar com a Galiza espanhola na actual Euro-região Galiza-Norte de Portugal, que ainda hoje se encontra na fase mais inicial do seu desenvolvimento, mas que conta com amplas potencialidades no contexto europeu …

Luís Magarinhos Igrejas - PGL - Portal Galego da Língua

2 comentários:

Sam disse...

É o que tenho vindo a defender... Uma região não pode simplesmente chamar-se Norte. Uma região com uma tradição étnica e cultural com quase 3 mil anos tem forçosamente que ter uma denominação.

Esta região é a Galiza e há que chama-la pelo seu nome!

Anónimo disse...

Bravo.
Grande blog, todo esforzo é benvindo cando falamos de defende-la grande, mais dividida e traizoada nazón galaica e a súa continuidade na historia.

Folgos e sorte.