sexta-feira, 22 de junho de 2007

É imperioso Regionalizar !


criemos um
"Movimento Cívico"

Os mais conscientes quanto à critica situação social e económica de Portugal sabem que a origem do descalabro não de deve a baixos indices de produtividade ou a alguma idiotice crónica dos portugueses.
A produtividade somente se encontra abaixo da média europeia em grandes empresas públicas, e não por faltas directamente imputáveis aos trabalhadores, mas sim ao arrivismo e falta de qualidade dos gestores. Se o exemplo deve vir "desde cima"… aí mesmo se situa a crise.
Os milhões de portugueses que vivem e trabalham por esse mundo fora, com agrado de quem os emprega e de quem com eles coabita, são prova de que se "idiotice" existe ela está concentrada nos parasitas da política que por aí proliferam.

A Região Norte (da Galiza ao Vouga) durante tantos anos o motor económica do país, está empobrecida, desmoralizada pelo centralismo dos governos que nos têm parasitado e pela estupidez de muitos "empresários" que correm para o Terreiro do Paço ao primeiro assobio do "poder".
E lá vão, de cauda a abanar e lingua pendente, pronta ao lamber de botas que lhe seja sugerido.

Onde estão as sedes das grandes empresas nortenhas ? Onde estão as sedes dos bancos nascidos no Norte ?

É por demais óbvio que a oligarquia (política e empresarial) está contra a perda do poder centralizado nas margens do Tejo.
Quando, por circunstâncias que lhe são estranhas, tiverem que ceder a uma descentralização, decidirão por um esquema regional que mais não será que um criar empregos e subvenções para os "políticos da praça" e montar uma pseuda administração local.

E isso é uma falácia, um engano, uma burla demagógica…

Os políticos que até hoje têm sido simples títeres de um poder centralizado, não se vão converter (por arte de magia) em consequentes regionalistas.
Sejamos conscientes que as organizações políticas, há mais de trinta anos alternando-se no poder, nada fizeram para que a Regionalização avançasse !
Somente os ingénuos podem manter confiança nessas instituições.

Devemos actuar fora da "jaula política", senão nunca teremos liberdade de movimentos.

Sejamos claros e directos : não nos interessam as soluções apresentadas pelos políticos, nem a sua participação !
Somente os aceitaremos como individuos, como colaboradores livres de dependências partidárias.

A nossa organização deverá fundamentar-se na sociedade civil… não nas estruturas políticas enfeudadas ao poder centralizador.
E a sociedade civil não tem socialistas, social-democratas, comunistas ou fascistas, mas sim individuos, operários e técnicos, profissões liberais e funcionários públicos, estudantes e professores, homens e mulheres…
Unidos no propósito de desenvolver a comunidade onde vivem e compartilham penas e alegrias !

Através de associações, grupos, colectividades e fundações, lancemos as bases de um "Movimento Cívico" capaz de impor a decisão de um povo que recusa acatar cobardemente as decisões de grupos políticos que, em trinta e três anos, já manifestaram toda a "grandiosidade" da sua corrupção e da sua inépcia.

As vitórias conquistam-se !

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