A vossa companhia foi uma honra e um prazer.
domingo, 15 de julho de 2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
O futuro está nas mãos do presente !
lutemos contra a falácia democrática
A política é uma forma de governar, e o "regime democrático" é uma ideología que fundamenta na demagogia a forma de governar… uma falácia !
Solicito a vossa leitura para um artigo (em seis partes) sobre "o que é a democracia", publicado no "Prometheus"
http//:hesperialeuropa.blogspot.com
sob o titulo "Sistema Oligárquico e Regime Democrático"
nos dias 18, 20, 22 e 24 de Junho e 05 e 10 de Julho de 2007.
Devemos conhecer a "coisa" à qual nos enfrentamos.
Às mentiras propaladas pelo "regime" devemos contestar com a verdade da História, não com cacarejos sem fundamento.
A cultura é a arma que devemos brandir perante o acosso da mediocridade, pois é o nosso futuro, e o das próximas gerações, que está pendente das nossas acções.
Tenhamos presente que a oligarquia política e empresarial somente se preocupa com a sua manutenção no poder, e no enriquecimento próprio.
Nenhum povo com aspirações e vontade de Ser, pode construir um futuro com auto-estima e dignidade se não assume com honestidade e valentia intelectual os verdadeiros pilares que sustentam a sua identidade colectiva.
A política é uma forma de governar, e o "regime democrático" é uma ideología que fundamenta na demagogia a forma de governar… uma falácia !
Solicito a vossa leitura para um artigo (em seis partes) sobre "o que é a democracia", publicado no "Prometheus"
http//:hesperialeuropa.blogspot.com
sob o titulo "Sistema Oligárquico e Regime Democrático"
nos dias 18, 20, 22 e 24 de Junho e 05 e 10 de Julho de 2007.
Devemos conhecer a "coisa" à qual nos enfrentamos.
Às mentiras propaladas pelo "regime" devemos contestar com a verdade da História, não com cacarejos sem fundamento.
A cultura é a arma que devemos brandir perante o acosso da mediocridade, pois é o nosso futuro, e o das próximas gerações, que está pendente das nossas acções.
Tenhamos presente que a oligarquia política e empresarial somente se preocupa com a sua manutenção no poder, e no enriquecimento próprio.
Nenhum povo com aspirações e vontade de Ser, pode construir um futuro com auto-estima e dignidade se não assume com honestidade e valentia intelectual os verdadeiros pilares que sustentam a sua identidade colectiva.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Pós-pós-modernismos... (II)
a pseudo cultura
O anterior comentário não atravessa, nem sugere, as necessidades determinadas por Maslow, nem a problemática dos espaços fechados de Foucault, embora considere que são temas próximos e de interesse evidente, mas não no contexto da minha critica, directamente dirigida ao "politicamente correcto" e à metamorfose, melhor dizendo, à transmutação que essa ideologia introduziu no conceito de arte.
Arte ("ars" ou "téchne") é uma aspiração ao absoluto, uma representação pela forma, pela cor ou pelo som do objectivo estético que formulamos em nós como projeccção cultural.
Uma pintura renacentista tem um impacto emocional num indivíduo europeu, que nunca terá em individuos africanos ou asiáticos.
Cada cultura tem as suas representações, os seus símbolos e os seus mitos !
Pretender, como com a denominada "arte-contemporârea", globalizar a expressão artística de culturas diversas é, antes de tudo, uma ignóbil falácia, destrutora de valores éticos e inibidora da simbologia "marcadora" de um acto cultural diverso.
A intitulada "arte-contemporârea", nada tem de arte (como expressão de uma cultura) e não passa de mais uma promoção de desarranjos psíquicos (como o "orgulho gay") conscientemente difundidos para desequilibrio do conjunto da sociedade.
Arte é imagem (volume/cor/som), uma necessidade de equilibrio estético que o ser-humano sempre ressentiu, desde o anónimo gravador rupestre até Miguel Angelo ou Joseph Haydn.
Eliminando esse momento ao ser-humano, neste caso ao europeu, substituindo-lhe a beleza de um trecho musical de Vivaldi por um batuque bantú, um quadro de Velasquez por uma tourada multiforme de Picasso, uma escultura de Rodin por dois rolos de papel higiénico pendurados do tecto, a "coisa contemporânea" afecta gravamente o equilibrio emocional dos individuos.
E o "politicamente correcto" sabe-o perfeitamente, e actua em consequência, infelizmente seguido por uma coorte de ingénuos, convencidos de que estão sentados na "Catedra Petri" do progresso.
O anterior comentário não atravessa, nem sugere, as necessidades determinadas por Maslow, nem a problemática dos espaços fechados de Foucault, embora considere que são temas próximos e de interesse evidente, mas não no contexto da minha critica, directamente dirigida ao "politicamente correcto" e à metamorfose, melhor dizendo, à transmutação que essa ideologia introduziu no conceito de arte.
Arte ("ars" ou "téchne") é uma aspiração ao absoluto, uma representação pela forma, pela cor ou pelo som do objectivo estético que formulamos em nós como projeccção cultural.
Uma pintura renacentista tem um impacto emocional num indivíduo europeu, que nunca terá em individuos africanos ou asiáticos.
Cada cultura tem as suas representações, os seus símbolos e os seus mitos !
Pretender, como com a denominada "arte-contemporârea", globalizar a expressão artística de culturas diversas é, antes de tudo, uma ignóbil falácia, destrutora de valores éticos e inibidora da simbologia "marcadora" de um acto cultural diverso.
A intitulada "arte-contemporârea", nada tem de arte (como expressão de uma cultura) e não passa de mais uma promoção de desarranjos psíquicos (como o "orgulho gay") conscientemente difundidos para desequilibrio do conjunto da sociedade.
Arte é imagem (volume/cor/som), uma necessidade de equilibrio estético que o ser-humano sempre ressentiu, desde o anónimo gravador rupestre até Miguel Angelo ou Joseph Haydn.
Eliminando esse momento ao ser-humano, neste caso ao europeu, substituindo-lhe a beleza de um trecho musical de Vivaldi por um batuque bantú, um quadro de Velasquez por uma tourada multiforme de Picasso, uma escultura de Rodin por dois rolos de papel higiénico pendurados do tecto, a "coisa contemporânea" afecta gravamente o equilibrio emocional dos individuos.
E o "politicamente correcto" sabe-o perfeitamente, e actua em consequência, infelizmente seguido por uma coorte de ingénuos, convencidos de que estão sentados na "Catedra Petri" do progresso.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Pós-pós-modernismos...
ou a fossa cultural
O sr. Antonio Gramsci apercebeu-se, nos anos 20 do século passado, que estava passada a época das revoluções de rua.
Os teóricos do marxismo, principalmente os fazedores da "Teoria Critica", uma definição eufemística para o "cultural marxism" ou "political correctness", compreenderam e assimilaram a mensagem.
Infiltrando-se no ensino, na informação, no cinema, no teatro e na literatura, gradualmente foram subvertendo a "ideología cultural" nascida e desenvolvida na Europa.
Com todos os meios financeiros ao seu dispor, foram gradualmente pervertendo, submergindo a cultura europeia num "caldo" de puro nihilismo anti-estético.
O sr. Antonio Gramsci apercebeu-se, nos anos 20 do século passado, que estava passada a época das revoluções de rua.
Os teóricos do marxismo, principalmente os fazedores da "Teoria Critica", uma definição eufemística para o "cultural marxism" ou "political correctness", compreenderam e assimilaram a mensagem.
Infiltrando-se no ensino, na informação, no cinema, no teatro e na literatura, gradualmente foram subvertendo a "ideología cultural" nascida e desenvolvida na Europa.
Com todos os meios financeiros ao seu dispor, foram gradualmente pervertendo, submergindo a cultura europeia num "caldo" de puro nihilismo anti-estético.
A pós-moderna cultura europeia, seja na arquitectura, na pintura, na escultura ou em qualquer outra expressão artística, não é mais que um arremedo de cacafonia mental objectivamente direccionada à destruição dos valores éticos e estéticos que configuram o nosso conceito de arte.
Através das escolas e dos meios de informação desvirtuaram uma realidade cultural, e transmutaram-na numa moda que os ingénuos e os ignorantes seguem por instinto mimético.
Através das escolas e dos meios de informação desvirtuaram uma realidade cultural, e transmutaram-na numa moda que os ingénuos e os ignorantes seguem por instinto mimético.
Que relação pode haver entre as expressões de arte grega, romana ou renascentista (entre elas esteticamente concordantes) e as inqualificáveis pasmaceiras a que designam de "arte-contemporânea" ?
Intitular de "museu" um armazém de arrumos de objectos informes, alheios a qualquer taxinomia em que impere um minimo de bom senso, é um insulto à inteligência.
Colocaram as "coisas" em Lisboa ? Pois, felizmente para outras cidades que não têm de suportar semelhante desvairo.
E isto num país em que muitos portugueses não sabem o que é água corrente em casa… num país em que as mães dão à luz nas ambulâncias porque fecharam maternidades… onde crianças têm que percorrer quilómetros diariamente porque fecharam escolas…
Mas o sr Berardo, que o sistema politico autorizou a ser multi-milionário, aplica milhões em necedades (outras se avizinham) no mais profundo desprezo pelas necessidades primárias de tanta gente…
Que no Porto existe um "museu" de coisas parecidas, um "cubo-ortorômbico", e um "pátio das mesquitas" onde floresciam flores… tudo isso é profundamente lamentável.
O que não impede os basbaques, que só pensam alguns segundos por mês (porque a televisão pensa por eles), irem a esses locais fazer fotos para mostrar como são "evoluidos"…
Dizia Barnum que o mercado para a estupidez é gigantesco, pois o número de clientes é potencialmente ilimitado ; mercado esse que permanece equilibrado porque sempre existe uma oferta abundante disponível.
Mais grandioso que a estupidez humana, talvez somente a demagogia de quem detém o poder politico (e que tão pouco é isento da dita).
Intitular de "museu" um armazém de arrumos de objectos informes, alheios a qualquer taxinomia em que impere um minimo de bom senso, é um insulto à inteligência.
Colocaram as "coisas" em Lisboa ? Pois, felizmente para outras cidades que não têm de suportar semelhante desvairo.
E isto num país em que muitos portugueses não sabem o que é água corrente em casa… num país em que as mães dão à luz nas ambulâncias porque fecharam maternidades… onde crianças têm que percorrer quilómetros diariamente porque fecharam escolas…
Mas o sr Berardo, que o sistema politico autorizou a ser multi-milionário, aplica milhões em necedades (outras se avizinham) no mais profundo desprezo pelas necessidades primárias de tanta gente…
Que no Porto existe um "museu" de coisas parecidas, um "cubo-ortorômbico", e um "pátio das mesquitas" onde floresciam flores… tudo isso é profundamente lamentável.
O que não impede os basbaques, que só pensam alguns segundos por mês (porque a televisão pensa por eles), irem a esses locais fazer fotos para mostrar como são "evoluidos"…
Dizia Barnum que o mercado para a estupidez é gigantesco, pois o número de clientes é potencialmente ilimitado ; mercado esse que permanece equilibrado porque sempre existe uma oferta abundante disponível.
Mais grandioso que a estupidez humana, talvez somente a demagogia de quem detém o poder politico (e que tão pouco é isento da dita).
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Regionalizar é um objectivo politico !
criemos um
"Movimento Cívico"
É por demais óbvio que a oligarquia (política e empresarial) está contra a perda do poder centralizado nas margens do Tejo.
Se, por circunstâncias que lhe são estranhas, tiverem que ceder a uma descentralização, decidirão por um esquema regional que mais não será que um criar empregos e subvenções para os "políticos da praça" e montar uma pseuda administração local.
E isso é uma falácia, um engano, uma burla demagógica…
Os políticos que até hoje têm sido simples títeres de um poder centralizado, não se vão converter (por arte de magia) em consequentes regionalistas.
Sejamos conscientes que as organizações políticas, há mais de trinta anos alternando-se no poder, nada fizeram para que a Regionalização avançasse !
Somente os ingénuos podem manter confiança nessas instituições.
O Prof. Freitas do Amaral, na sua última aula na Universidade Nova declarou, na presença do 1º ministro sr. Pinto de Sousa, que "a não realização do "Regionalização" prevista na Constituição deve ser considerado "uma ilegalidade por omissão".
O Prof. José Marques dos Santos, reitor da Universidade do Porto, afirmava em recente entrevista ao "JN":
Os empresários e os artistas vão todos para Lisboa. Às vezes, interrogo-me se estão à espera de algum deus que venha criar as condições na região.(…)
De todas estas afirmações retira-se a conclusão de que para além de ilegal, a omissão da regionalização perturba e desiquilibra o indispensável desenvolvimento do Norte do País.
Porém, não nos deixemos enganar, a "Regionalização sugerida" actualmente pelos políticos de turno insere-se num contexto meramente administrativo e consentâneo com a sua continuidade (deles políticos) como oligarquia nacional com funções delegadas nas Regiões.
E isso não é "Regionalização", mas sim uma falácia, uma mais que nos querem impingir.
A "Regionalização" impõe-se essencialmente por quatro factores:
1. de ordem cultural
pelas tradições, costumes e "falares", patrimonio cultural de várias regiões, em vias de esvaecimento pela pressão normalizadora com origem no Estado, que a provoca desde os meios de comunicação (rádio, Tv e imprensa) e pela manipulação do ensino na disciplina de História.
2. de ordem administrativa
pela dependência da burocracia estatal relativamente às decisões de processos administrativos, exageradamente tomadas desde o omnipresente centralismo "da capital".
3. de ordem económica
pela total subalternidade aos projectos e decisões de um governo central alheio às realidades económicas, às exigências e carências de povos que, cada vez mais, são atingindos pelo desemprego e pela falta de recursos.
4. de ordem política
pela evidente irresponsabilidade dos governos que legislam e executam como se os povos da periferia fossem feudos do Terreiro do Paço.
Sem meios de comunicação locais, sem autonomia administrativa, sem políticos locais, não dependentes de organizações políticas sediadas na "capital", a "Regionalização" continuará pendente.
Os partidos políticos encerram-nos numa "jaula política" que nos pretende manipular e coarctar a liberdade de acção.
Sejamos claros e directos : não nos interessam as soluções apresentadas pelos políticos comprometidos com a oligarquia, nem a sua participação !
Somente os aceitaremos como individuos, como colaboradores livres de dependências partidárias.
Devemo-nos organizar com base na sociedade civil… não nas estruturas políticas enfeudadas ao poder centralizador.
E a sociedade civil não tem socialistas, social-democratas, comunistas ou fascistas, mas sim individuos, operários e técnicos, profissões liberais e funcionários públicos, estudantes e professores, homens e mulheres…
Todos unidos no propósito de desenvolver a comunidade onde vivem e compartilham penas e alegrias !
Através de associações, grupos, colectividades e fundações, lancemos as bases de um "Movimento Cívico" capaz de impor a decisão de um povo que recusa acatar cobardemente as decisões de grupos políticos que, em trinta e três anos, já manifestaram toda a "grandiosidade" da sua corrupção e da sua inépcia.
Compete-nos tomar a iniciativa.
As vitórias conquistam-se !
"Movimento Cívico"
É por demais óbvio que a oligarquia (política e empresarial) está contra a perda do poder centralizado nas margens do Tejo.
Se, por circunstâncias que lhe são estranhas, tiverem que ceder a uma descentralização, decidirão por um esquema regional que mais não será que um criar empregos e subvenções para os "políticos da praça" e montar uma pseuda administração local.
E isso é uma falácia, um engano, uma burla demagógica…
Os políticos que até hoje têm sido simples títeres de um poder centralizado, não se vão converter (por arte de magia) em consequentes regionalistas.
Sejamos conscientes que as organizações políticas, há mais de trinta anos alternando-se no poder, nada fizeram para que a Regionalização avançasse !
Somente os ingénuos podem manter confiança nessas instituições.
O Prof. Freitas do Amaral, na sua última aula na Universidade Nova declarou, na presença do 1º ministro sr. Pinto de Sousa, que "a não realização do "Regionalização" prevista na Constituição deve ser considerado "uma ilegalidade por omissão".
O Prof. José Marques dos Santos, reitor da Universidade do Porto, afirmava em recente entrevista ao "JN":
Os empresários e os artistas vão todos para Lisboa. Às vezes, interrogo-me se estão à espera de algum deus que venha criar as condições na região.(…)
De todas estas afirmações retira-se a conclusão de que para além de ilegal, a omissão da regionalização perturba e desiquilibra o indispensável desenvolvimento do Norte do País.
Porém, não nos deixemos enganar, a "Regionalização sugerida" actualmente pelos políticos de turno insere-se num contexto meramente administrativo e consentâneo com a sua continuidade (deles políticos) como oligarquia nacional com funções delegadas nas Regiões.
E isso não é "Regionalização", mas sim uma falácia, uma mais que nos querem impingir.
A "Regionalização" impõe-se essencialmente por quatro factores:
1. de ordem cultural
pelas tradições, costumes e "falares", patrimonio cultural de várias regiões, em vias de esvaecimento pela pressão normalizadora com origem no Estado, que a provoca desde os meios de comunicação (rádio, Tv e imprensa) e pela manipulação do ensino na disciplina de História.
2. de ordem administrativa
pela dependência da burocracia estatal relativamente às decisões de processos administrativos, exageradamente tomadas desde o omnipresente centralismo "da capital".
3. de ordem económica
pela total subalternidade aos projectos e decisões de um governo central alheio às realidades económicas, às exigências e carências de povos que, cada vez mais, são atingindos pelo desemprego e pela falta de recursos.
4. de ordem política
pela evidente irresponsabilidade dos governos que legislam e executam como se os povos da periferia fossem feudos do Terreiro do Paço.
Sem meios de comunicação locais, sem autonomia administrativa, sem políticos locais, não dependentes de organizações políticas sediadas na "capital", a "Regionalização" continuará pendente.
Os partidos políticos encerram-nos numa "jaula política" que nos pretende manipular e coarctar a liberdade de acção.
Sejamos claros e directos : não nos interessam as soluções apresentadas pelos políticos comprometidos com a oligarquia, nem a sua participação !
Somente os aceitaremos como individuos, como colaboradores livres de dependências partidárias.
Devemo-nos organizar com base na sociedade civil… não nas estruturas políticas enfeudadas ao poder centralizador.
E a sociedade civil não tem socialistas, social-democratas, comunistas ou fascistas, mas sim individuos, operários e técnicos, profissões liberais e funcionários públicos, estudantes e professores, homens e mulheres…
Todos unidos no propósito de desenvolver a comunidade onde vivem e compartilham penas e alegrias !
Através de associações, grupos, colectividades e fundações, lancemos as bases de um "Movimento Cívico" capaz de impor a decisão de um povo que recusa acatar cobardemente as decisões de grupos políticos que, em trinta e três anos, já manifestaram toda a "grandiosidade" da sua corrupção e da sua inépcia.
Compete-nos tomar a iniciativa.
As vitórias conquistam-se !
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Exigir a Regionalização...
.
ou continuar avestruz ?
.
.
.
Excerto de uma entrevista concedida ao "JN" pelo Presidente da Galiza (Emilio Perez Touriño), publicada em 25 de Junho de 2007.
JN
Como um bom conhecedor do Norte de Portugal, o que é que acha que impediu a região de evoluir?
EPT
Quando olho para trás sinto-me um pouco surpreendido. Recordo que, há dez anos, era ao contrário.
Nos anos 90, tinha a impressão de que os galegos olhavam o Norte de Portugal e para o Porto como uma referência emergente.
As coisas evoluíram de forma díspar e talvez nós, nos finais da década de 90, tenhamos acelerado mais o passo e aproveitado oportunidades.
Provavelmente a Região Norte foi um pouco mais lenta na sua evolução, mas creio que nada a impede de pensar num futuro optimista.
JN
Em que medida a descentralização política podia ajudar o Norte?
EPT
A descentralização política, a autonomia, ajudou muito ao que o meu antecessor (Fraga Iribarne) chamava de auto-identificação do país, ao gerar forças próprias e estímulos endógenos. Mas não é o cem por cento da explicação. Tem também muito a ver com iniciativa empresarial.
A autonomia foi um factor decisivo para gerar iniciativa empresarial, para lhe dar asas, para que voassem as iniciativas e para dotar a Galiza de equipamentos, de serviços, de estruturas, e para o crescimento das universidades.
A excelência empresarial tem muito a ver com o âmbito autonómico.
Mas, dito isto, também é verdade que a própria iniciativa empresarial, que umas vezes acerta e outras não, foi determinante.
JN
Entende que, com a regionalização, Portugal poderia ser hoje um país diferente?
EPT
Diferente sem dúvida e, com a prudência extrema a que me obriga a minha responsabilidade institucional e o respeito que devo a um país amigo, ao seu Governo e às suas decisões, creio que esse é um caminho que vale a pena percorrer.
A experiência espanhola foi extremamente positiva. Há uma leitura a fazer passado este tempo.
Além de nos resolver um problema de diferenças culturais, linguísticas, políticas do Estado espanhol, a autonomia foi muito positiva do ponto de vista dos efeitos de descentralização política e económica.
Ajudou a melhorar o ritmo, o andamento, a autoconfiança, a estabilidade, etc. E isso é quantificável em termos económicos.
A regionalização é uma aposta que acompanho de perto com muita atenção e com muita vontade que resulte.
------------------------
comentário
Enquanto isto… as gentes do Norte de Portugal continuam à espera que o Terreiro do Paço "faça o favor", se não se importa, de dizer o que prevê que vai pensar sobre o assunto…
Talvez "descentralize" uns escritórios de algum subsecretário… construa um TGV que permita ir a Lisboa prestar vassalagem mais rapidamente… enviar uns subsidios… enfim, daqui a dez anos voltarão a falar no assunto.
O servo mais subjugado é aquele que não é consciente de o ser !
-
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Autoestradas p'ra ir a "Ljbôa"
Isto é qu' é "pugreço", pá !
"Sócrates considera prioritária ligação por auto-estrada a Bragança"
noticia publicada no Publico.pt (Lusa) em 24.06.2007
Eis algumas opiniões de leitores, publicados pelo mesmo jornal :
Quer pôr fim ao isolamento, ou quer votos nessa zona do país, tradicionalmente PSD?
É que quem anda por todo o lado a fechar escolas primárias, maternidades e centros de saúde, no interior do país, realmente tem uma forte preocupação com o isolamento do interior!
Não percebo este tipo de política...Primeiro fecha serviços, obrigando a população a deslocar-se Kms ou a mudar de terra para os poder usufruir e depois melhora acessos? Qual é a lógica?
por S. Viana, Porto
Eu, que nasci para lá do Marão, acho que continuamos a ser enganados pelos mentirosos.
As obras vão demorar mais uns anos, porque os fundos destinados a Trás-os-Montes são desviados para pagar aos "boys" e, talvez, se a Câmara de Lisboa fôr para o PS, para pagar as dívidas.
por Castelhano, Porto
Em vez de se dar prioridade ao transporte ferroviário, continua a apostar-se nas estradas, como forma de desenvolver o país.
Os lobbies da construção civil agradecem, mas as populações do interior ficam cada vez mais atrofiadas.
Somos, de facto, "um país de bananas governado por sacanas".
Então se o António Costa ganhar em Lisboa (não com o meu voto) fica o ramalhete completo...
por Brotero, Lisboa
Prioridade absoluta! E que mais Senhor Engenheiro.
Por enquanto, para ir de Vila Real a Bragança existe uma estrada onde a circulação esta' perfeitamente assegurada (ainda nao se vê a utilidade de gastar um dinheirão para tal projecto - há outras necessidades muito mais importantes e urgentes) a não ser que seja para favorizar a circulação de alguns burros e camelos ocasionais...
Mais seriamente, as verbas à disposição do Estado têm e devem ser utilizadas com mais discernimento.
Se assim não for, o atraso de Portugal nas diferentes áreas tocando ao Ensino, Formação Profissional, Saúde, Cultura, Protecção da Natureza e nao só, virá a ser, quiçá, irremediavelmente comprometida.
por H.Felgueiras, Montpellier - França
------------------------------
comentário
Numa entrevista concedida ao "JN" (17-06-2007), Paulo Morais, antigo vice-presidente da Câmara do Porto e ex-vereador do Urbanismo, entre outras coisas, afirma :
1.
(…) Por que motivo são os promotores imobiliários e os construtores os grandes financiadores da vida partidária?
Naturalmente que querem alguma coisa em troca.
Por que ninguém analisa quais são as contrapartidas destes financiamentos?
E não falo apenas de financiamento dos partidos, mas também da vida de todos que giram na órbita dos partidos.
No financiamento partidário, quem arranja dinheiro para os partidos fica com 40%.
Por isso, há muitas pessoas que nunca tiveram actividade conhecida mas acumulam fortunas.
2.
(…) O mais importante é intervir nas causas. O regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial tem já oito anos.
Preconizava-se que as condições segundo as quais os solos podiam ser reclassificados de rurais para urbanizáveis seriam excepcionais.
Teriam de ser regulamentadas de forma uniforme no país e em 120 dias.
Passaram oito anos e nada.
Quatro chefes de Governo ficaram reféns das negociatas. (…)
------------
Afirmações que ajudam a melhor compreender o afã dos políticos em inaugurar milhares de toneladas de cimento e asfalto, convertidos em estradas… ou em colmeias de 10 andares (ou 30 ou 50)… em hiper-super-macro centros de comércio onde se come "lixo transgénico" e se bebem "residuos químicos"…
Não se edificando mais escolas nem hospitais, não havendo mais estádios para construir e sendo manifesta a inflação de pontes, onde gastar importantes quantidades de capital, senão em vias rápidas, circulares, internas e externas, e outras autoestradas que, garantem um retorno "agradável" ?
Para quê desenvolver as ferrovias ? Para quê proteger a Natureza ? Para quê melhorar as condições de vida do rural ?
Nas urbes é que é bom… e construem-se mais casas… e vendem-se mais "pópós"… e mais gasolina… e mais pneus…
Os senhores autarcas lucram (leia-se de novo o que diz Paulo Morais), os idiotas úteis lançam foguetes, e a maioria eleitora-pagadora de impostos, enfia a cabeça num saco e queixa-se da falta de luz…
A oligarquia seleccionou o sr. Pinto de Sousa para 1º ministro (eles lá sabem porquê), o povinho lá foi em fila votar…
"Agora é que vai ser", diziam alguns… E tinham razão : agora é que é "mais do mesmo" !
Aprenderão algum dia ?
"Sócrates considera prioritária ligação por auto-estrada a Bragança"
noticia publicada no Publico.pt (Lusa) em 24.06.2007
Eis algumas opiniões de leitores, publicados pelo mesmo jornal :
Quer pôr fim ao isolamento, ou quer votos nessa zona do país, tradicionalmente PSD?
É que quem anda por todo o lado a fechar escolas primárias, maternidades e centros de saúde, no interior do país, realmente tem uma forte preocupação com o isolamento do interior!
Não percebo este tipo de política...Primeiro fecha serviços, obrigando a população a deslocar-se Kms ou a mudar de terra para os poder usufruir e depois melhora acessos? Qual é a lógica?
por S. Viana, Porto
Eu, que nasci para lá do Marão, acho que continuamos a ser enganados pelos mentirosos.
As obras vão demorar mais uns anos, porque os fundos destinados a Trás-os-Montes são desviados para pagar aos "boys" e, talvez, se a Câmara de Lisboa fôr para o PS, para pagar as dívidas.
por Castelhano, Porto
Em vez de se dar prioridade ao transporte ferroviário, continua a apostar-se nas estradas, como forma de desenvolver o país.
Os lobbies da construção civil agradecem, mas as populações do interior ficam cada vez mais atrofiadas.
Somos, de facto, "um país de bananas governado por sacanas".
Então se o António Costa ganhar em Lisboa (não com o meu voto) fica o ramalhete completo...
por Brotero, Lisboa
Prioridade absoluta! E que mais Senhor Engenheiro.
Por enquanto, para ir de Vila Real a Bragança existe uma estrada onde a circulação esta' perfeitamente assegurada (ainda nao se vê a utilidade de gastar um dinheirão para tal projecto - há outras necessidades muito mais importantes e urgentes) a não ser que seja para favorizar a circulação de alguns burros e camelos ocasionais...
Mais seriamente, as verbas à disposição do Estado têm e devem ser utilizadas com mais discernimento.
Se assim não for, o atraso de Portugal nas diferentes áreas tocando ao Ensino, Formação Profissional, Saúde, Cultura, Protecção da Natureza e nao só, virá a ser, quiçá, irremediavelmente comprometida.
por H.Felgueiras, Montpellier - França
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comentário
Numa entrevista concedida ao "JN" (17-06-2007), Paulo Morais, antigo vice-presidente da Câmara do Porto e ex-vereador do Urbanismo, entre outras coisas, afirma :
1.
(…) Por que motivo são os promotores imobiliários e os construtores os grandes financiadores da vida partidária?
Naturalmente que querem alguma coisa em troca.
Por que ninguém analisa quais são as contrapartidas destes financiamentos?
E não falo apenas de financiamento dos partidos, mas também da vida de todos que giram na órbita dos partidos.
No financiamento partidário, quem arranja dinheiro para os partidos fica com 40%.
Por isso, há muitas pessoas que nunca tiveram actividade conhecida mas acumulam fortunas.
2.
(…) O mais importante é intervir nas causas. O regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial tem já oito anos.
Preconizava-se que as condições segundo as quais os solos podiam ser reclassificados de rurais para urbanizáveis seriam excepcionais.
Teriam de ser regulamentadas de forma uniforme no país e em 120 dias.
Passaram oito anos e nada.
Quatro chefes de Governo ficaram reféns das negociatas. (…)
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Afirmações que ajudam a melhor compreender o afã dos políticos em inaugurar milhares de toneladas de cimento e asfalto, convertidos em estradas… ou em colmeias de 10 andares (ou 30 ou 50)… em hiper-super-macro centros de comércio onde se come "lixo transgénico" e se bebem "residuos químicos"…
Não se edificando mais escolas nem hospitais, não havendo mais estádios para construir e sendo manifesta a inflação de pontes, onde gastar importantes quantidades de capital, senão em vias rápidas, circulares, internas e externas, e outras autoestradas que, garantem um retorno "agradável" ?
Para quê desenvolver as ferrovias ? Para quê proteger a Natureza ? Para quê melhorar as condições de vida do rural ?
Nas urbes é que é bom… e construem-se mais casas… e vendem-se mais "pópós"… e mais gasolina… e mais pneus…
Os senhores autarcas lucram (leia-se de novo o que diz Paulo Morais), os idiotas úteis lançam foguetes, e a maioria eleitora-pagadora de impostos, enfia a cabeça num saco e queixa-se da falta de luz…
A oligarquia seleccionou o sr. Pinto de Sousa para 1º ministro (eles lá sabem porquê), o povinho lá foi em fila votar…
"Agora é que vai ser", diziam alguns… E tinham razão : agora é que é "mais do mesmo" !
Aprenderão algum dia ?
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